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Mini Jardim

“Quem vive cercado de prédios na cidade acaba se afastando, sem se dar conta, da energia primária que obtemos através da natureza” 
Inspiradas na vontade de recriar paisagens, em meio a selva de pedra das grandes cidades, a artista plástica Marluce Moura e o Engenheiro Agronomo Aldo santos desenvolveram Os Mini jardins: objetos de decoração com suculentas e cactos de no máximo 30 cm. Essas plantas, por serem de regiões quentes, acumulam água nas folhas e por isso, não precisam ser regadas com frequência. Explica, o Engenheiro 
“Os Mini jardins são ideais para quem mora em apartamento e não tem tempo para cuidar das suas plantinhas, não necessitam de muita manutenção, crescem rapidamente e se propagam facilmente pelas folhas.diz Aldo. 
Na loja "O Agricultor"  é possível encontrar diversos modelos com cerâmica, porcelana, lata e vidro com opção de terrários abertos ou fechados. Eles também produzem sob encomenda.
 A dupla formou um Kit super fofo que acompanham o terrario e o spray de água. Uma graça para dar de presente! 
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Festival de Verão

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Relacionamentos Contemporâneos – o mito da monogamia


Provocar uma reflexão nos temas: Ética (certo ou errado), da estética (a construção da obra de arte), da política (os despotismos em que se associam paixão e poder (religião)) e do conhecimento (qual é o papel do filósofo). A proposta de Marluce Moura é, juntar grandes temas filosóficos e culminar na sua exposição de artes visuais: Oferecer uma exposição inusitada sobre RELACIONAMENTOS CONTEMPORÂNEOS.
Talvez o que mais convenha salientar aqui, porém, são alguns pressupostos que Marluce utilizou para propor esta reflexão, cuidadosa e cativante. Mais que pressupostos, tratam-se talvez de opções bem conscientes. Primeiro, uma extrema atenção à imagem, à materialidade do significante. É uma perspectiva que podemos dizer oposta à da transcendência. Uma artista como Marluce, tão  peremptória em sua arte, provoca alguns de seus apreciadores a interagir com os quadros.
 O público com vocação mais espiritual, procura descobrir o que está por trás das imagens, como se fosse uma blasfêmia, tentando balbuciar uma carência do espírito. Pois a reflexão que Marluce efetua é, já por seu modo mesmo, antagônico a essa. O que ela ressalta na sua arte, por exemplo: são os comportamentos humano, numerosos, bons, sensuais. O próprio significado que eles tenham se deve buscar, antes de qualquer coisa, neles enquanto significantes. Não se salta a matéria, não se passa impunemente por ela.
Segundo ponto, uma grande atenção ao elemento cênico. Não apenas porque Marluce, numa exposição anterior tratou também de sexualidade de uma maneira cênica. Porque Marluce Moura consegue estar sempre conectada com a beleza, com a criatividade, harmonia e manter a energia necessária para que a vida seja um prazer contínuo.
Tratará na exposição uma abordagem atual. A base do seu estudo está numa idéia nova de relacionamento POLIAMOR. Tudo o que se afirma nas imagens se sustenta na observação da artista sobre uma suposta teatralização dos casamentos. Conceito, por sinal, apropriado as formas sociais do Antigo Regime. Podemos resumir a teatralização em dois elementos. O primeiro é que, se não se chega a proclamar um primado do significante sobre o significado, seguramente se exclui qualquer apagamento daquele em favor de uma suposta soberania deste segundo. Melhor dizendo: a atenção ao teatral exige igual atenção às formas e regras do convívio em sociedade. Para se usar uma distinção velha e imprecisa, mas ainda assim útil. Já o segundo ponto dessa observação reside no movimento que ela imprime às formas. Com efeito, não se trata apenas de formas, mas de cenários ou entrechos: e o fato de estarmos diante de um movimento indica muito bem o caráter produtor, ou produtivo, que é essencial à teatralização.
 A arte não esconde os fatos, dizendo de outro modo, a arte é tudo menos uma falsidade, e estar alem de costumes e regimes. Trata-se de um procedimento no qual extrema atenção se dá ao engate entre forma e conteúdo, significante e significado, operação e espírito. Ora, é justamente esse ponto de encontro - esse ponto de produção - que permite á Artista  mostrar como o mundo, o sadiano, se produz. neste tema que analisa
Tomemos então uma destas formas, a que abre a exposição: a do POLIAMOR. Marluce parte de Sade para pensar a própria história, o tempo mesmo no qual o autor escreve - e não o contrário. Isto ela faz, antes de qualquer coisa, testando em todas as direções os acontecimentos, fatos históricos e culturais.

O ponto de vista histórico é o do contexto: a obra se ilumina estudando-se seu entorno como um elemento que concorre para explicá-la. Já a abordagem filosófica parte de uma tautologia: mudança de época é movimento, portanto, na boa tradição do pensamento (herança cultural), como à artista Marluce Moura recorda em alusão aos portugueses da Renascença, a vida consiste procriar e formar família.
O essencial, todavia, está em fazer funcionarem esses - e outros - registros: em exceder, assim, os seus limites. Caso se contentasse com apenas um deles, a obra de Marluce padeceria de suas limitações: ficaria presa, por exemplo, a uma duvidosa relação da vida com a obra segundo o esquema da compensação ficcional das frustrações vividas, ou a uma explicação algo contestável do texto por seu entorno, ou contexto. A multiplicação dos pontos de vista praticada por Marluce deve então ser entendida como um modo de exceder essas limitações - não pelo recurso a uma simples justaposição de procedimentos nos quais um equilibrasse as deficiências do outro, ou a um excesso barroco de modelo de relacionamento que sonhassem efetuar um salto qualitativo; mas valendo-se de um olhar que, por ser o do prisma, procura dissolver a unidade do objeto, trabalhando-o em suas várias e mesmo antagônicas potencialidades. Ela não fala do quantitativo que pode ter no poliamor mas, do prazer que os poliamoristas sentem.
Ainda assim, do conjunto extraem-se resultados: não nos perdemos na dispersão. O recurso ao prisma é meio, não fim, desta obra. Por isso, termino salientando duas conclusões que aprecio particularmente no trabalho de Marluce. A primeira consiste no percurso iniciático. Aqui, a artista faz excelente uso da intersecção entre o comportamento e as religiões para, jogando com idéias correlatas aos ritos de passagem e de iniciação, trabalhar em vários níveis a noção de uma mudança. A obra de Marluce multiplica pontes, abismos, claustros, ilhas - lugares quer de passagem, quer de encerramento, mas que portam, todos, o sentido de uma transformação em curso, figurada pela translação espacial, e com frequência também o sentido de uma concentração que adensa as experiências novas reveladas na sua obra,focalizada na mudança da sociedade. Mas, ao mesmo tempo em que na própria obra vimos esses trajetos, sucede também em nós, público, alguma sorte de passagem, de iniciação ao poliamor. A exposição que promete derrubar o fim da monogamia se ela existir, apresentada por Marluce Moura na boa, ainda que recente, tentar derrubar tradição de um século que deu ao casamento uma popularidade e simpatia, não mais se arrasta na repetição ou monotonia de que tanto foi acusado :A maneira contemporânea de se relacionar. O poliamor torna-se o veículo de uma novidade, de uma revelação leiga para alguns, e uma afirmação para outros que já aderiu e que acredita que esse modelo de relacionamento já estar inserido na sociedade há séculos.

Aqui, a segunda conclusão. Apostando no materialismo de suas obras sobre o poliamor, Marluce Moura Matos pode então libertá-lo da imagem assustadora que dele construíram os séculos XVIII e XIX. Não, é certo, para compor um modelo antagônico de sociedade. Mas serve para causar um incomodo numa camada da sociedade bem-pensante, por exemplo, o modelo atual incompreendido da liberdade sexual. Negar-lhe não é o caminho, e sim, se adaptar. Mas é preciso afastar os preconceitos, sair do plano do bem e do mal,do certo ou errado para apreender o vigor sensual de uma obra como a de Marluce. Dizendo de outro modo, é a perspectiva resolutamente materialista de Marluce na sua arte que abre caminho para uma leitura da realidade que fará mais justiça ao erotismo sadiano do que as leituras assustadas do passado. Para esse tema expor toda uma sensualidade era pois necessário, esposar os ritmos do pensamento; sem o pudor, que é de suma importância para essa exposição de arte, não será legível o erotismo, que é da fantasia de quem interagir com as telas. Um repertório de alguns temas seletos assim se mostra especialmente rico para se ingressar no pensamento e causar uma reflexão. E, para terminar numa exposição como esta de arte contemporânea:  o prazer que se tem em ir a vernissage deverá tanto ao prazer que teve a artista em pintar.

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Arte Erudita



Origem da palavra " Arte erudita "


A palavra Arte significa : Técnica ou habilidade da atividade humana , uma forma do ser humano expressar suas emoções , pensamentos do mundo, sua história da sua cultural através de alguns valores estéticos como beleza, harmonia, equilíbrio .
A palavra "Erudito" significa : Está relacionada à musica, cultura e leitura. Sempre bem elaborada e estudada; cuidada. Vem de uma palavra de significado : sábio, ciente, civilizado , instruído etc...
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A artista plástica Déborah de Robertis fica nua em nome da arte.

A artista plástica Déborah de Robertis causou polêmica, ao fazer uma intervenção artística no Museu em Paris, França. Diante do famoso quadro «L’Origine du Monde» («A Origem do Mundo»), de Gustave Courbet, que retrata uma mulher com as pernas abertas a mostrar a vagina, a artista levantou o vestido e exibiu o próprio sexo ao público, numa performance que intitulou de «O Espelho da Origem»

Déborah de Robertis declarou que não reinterpretou a obra de Courbet para se exibir, mas sim em nome da arte.
«Se tirarmos as coisas do contexto, podemos reduzir esta performance a um ato de exibicionismo. Mas não há nada de impulsivo no que faço. Tudo é bastante pensado. Ao exibir a minha vagina diante daquele quadro, naquela sala, naquele museu, um quadro é recriado», explicou.
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Luiz Natividade

Olá meu povo !

                   Estou muito feliz pelos presentes que ganhei, duas esculturas do grande;




             José Luiz Natividade Costa


Pintor ,Desenhista, Escultor, Ilustrador de Mine Cordéis. Que esta comemorando 60 exposições nos seus 30 anos de arte.
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Land Art

Nos anos 1960, particularmente nos Estados Unidos, muitos artistas, movidos por um espírito de tempo cada vez mais comprometido com a experimentação, passaram a questionar a institucionalização da arte pelos museus. Na tentativa de transformar o espaço de “fora”, em oposição aos espaços de “dentro”, eles se lançaram à ocupação do espaço externo, que muitas vezes coincidia com o espaço da natureza.
Essa ocupação transformou-se em movimento artístico, chamado de land art, que se caracteriza não por ser uma arte da paisagem, como no caso das pinturas de paisagem sistematizadas como gênero pela Academia de Belas-Artes desde o século XVII, mas sim como uma arte feita na paisagem. Por trás da ideia da land art, está, portanto, o desejo de mapear um novo território artístico.
Tal atitude pode ser associada ao espírito norte-americano de conquistar novas fronteiras. Outra associação possível está no desejo de domesticar uma natureza intocada e agreste, não raro virgem da presença humana. A ação na natureza se deve também ao desejo desses artistas de buscar a solidão ou a meditação como contraponto à urbanização crescente. Em suma, a possibilidade de realizar uma construção junto à natureza, muitas vezes no isolamento, incita uma experiência estética inovadora. 

Fonte-internet
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Maria Betânia

18 de junho 
1946, nasceu Maria Bethânia Viana Teles Veloso 

Ela se chama Maria Bethânia porque seu irmão, Caetano Veloso, gostava muito de uma canção do mesmo nome, interpretada por Nelson Gonçalves: “...tu és para mim a senhora do engenho e em sonhos te vejo, Maria Bethânia és tudo o que tenho...”. 

Quando criança, queria ser atriz. 

Mas, porque Nara Leão ficou gripada, ela teve seu primeiro sucesso, como cantora, nos palcos do antológico show “Opinião”, substituindo Nara, em 13 de fevereiro de 1965. 

De lá para cá, foi apenas sucesso. É a cantora da música brasileira com mais discos vendidos: 26 milhões. 
Maria Bethânia Viana Teles Veloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, no dia 18 de junho de 1946. É a sexta filha do funcionário público dos Correios, José Teles Veloso e de Claudionor Viana, a dona Canô. 
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Devanier um grande Artista baiano


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Xilogravuras


A xilogravura - arte de gravar em madeira - é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI.



Série "FOLCLORE"
No Ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média, através das iluminuras e confecções de baralhos. Mas até ai, a xilogravura era apenas técnica de reprodução de cópias. Só mais tarde é que ela começa a ser valorizada como manifestação artística em si.
Esse trabalho esta desaparecendo.E o que me deixou muito feliz,foi saber que o grande radialista NIVALDO CRUZ, além de escrever cordeis agora também faz xilogravuras.
Parabéns !!!
Pela série "FOLCLORE"
                                Na atualidade  são poucos os xilógrafos de cordel que se destacam. Você com certeza será um SUCESSO
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Lula

Presidente da República Federativa do Brasil entre os anos de 2003 e 2010, Luiz Inácio Lula da Silva manteve em sua trajetória pessoal e política o compromisso firme com a democracia, a redução da pobreza, o combate à fome e a erradicação da miséria.
 Nasceu em 27 de outubro de 1945, na cidade de Garanhuns, no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil.
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Arte com plantas(terrários)



 Os terrários são jardins em miniatura construídos dentro de vidros.são lindos, alegres, fáceis de fazer e, depois de prontos, decoram com simplicidade e requinte, uma verdadeira maravilha da botânica. É uma técnica muito antiga, que surgiu na Inglaterra há alguns séculos. Além de darem um toque especial de verde na decoração da casa, os terrários são práticos para quem não leva muito jeito com plantas e não consegue ter disciplina para cultivá-las.






Quer ter a natureza ali, do seu lado,dentro de casa, de um jeito sofisticado? é só procurar por um terrário dá um super efeito na composição da sua decoração.Nos terrários, as plantas crescem em local que não recebe sol (dentro do vidro), quase não precisam de água e podem ficar anos sem adubo nem podas. 

Podem ser colocados dentro de casa ou na varanda e ficarão lindos por muito tempo.



 Esse tipo de minijardim é bastante ornamental porque, além da beleza das plantas crescendo em recipientes de vidro que revelam suas camadas de terra, areia e cascalho.Compre logo o seu !

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Desenhar é uma habilidade para poucos

Você já percebeu que algumas pessoas têm mais facilidade para desenhar do que outras? Pesquisadores das Universidades do Brooklyn, Londres e Cidade de Nova York explicam o porquê.

De acordo com o site Live Science, os pesquisadores descobriram que existem três fatores que podem influenciar a habilidade que um indivíduo possui de desenhar figuras de forma realista: a maneira como ele percebe a realidade, sua memória com relação à informação visual e quais elementos ele seleciona para desenhar.

Segundo os estudos, pessoas com dificuldades para desenhar não veem o mundo como ele realmente é, percebendo de maneira equivocada aspectos como o tamanho, forma ou cor dos objetos. Curiosamente, essas interpretações errôneas também nos ajudam a entender o mundo, por exemplo, quando percebemos objetos mais distantes como sendo menores. Isso ocorre porque os nossos olhos enviam informações enganosas ao nosso cérebro.

Percepção visual aguçada

Aparentemente, indivíduos com mais habilidade para desenhar parecem conseguir contornar os equívocos percebidos por nosso cérebro e interpretar o que seus olhos realmente estão vendo. Essas pessoas são capazes de se lembrar de determinadas relações — como ângulos e proporções — dos objetos, além de focarem melhor tanto nas proporções como nos detalhes isolados. Além disso, artistas habilidosos conseguem selecionar melhor quais elementos do objeto original devem ser incluídos no desenho.

O mistério, de acordo com os estudos, parece residir nos detalhes, e os pesquisadores ainda estão tentando entender os mecanismos que interferem na habilidade de desenhar melhor. Mas, se você faz parte da turma que não consegue nem desenhar uma casinha direito, não se aflija.

Segundo os pesquisadores, existem poucas habilidades que não melhoram com a prática e, embora alguns de nós tenhamos predisposição para desenhar melhor, os menos afortunados podem aprender alguns truques para contornar a falta de habilidade. Além disso, os pesquisadores dão algumas dicas para melhorar nossos dotes artísticos:

  • tente dimensionar o desenho para que ele caiba em uma folha de papel;


  • posicione o objeto de forma que seja possível visualizar suas proporções com relação ao espaço onde este se encontra;


  • fique atento à distância entre os elementos que compõem o objeto e suas proporções relativas;


  • preste atenção no tamanho e formato dos espaços vazios presentes no objeto;


  • imagine os limites do objeto como linhas que separam áreas mais iluminadas das que apresentam mais sombras.
    Fonte-internet
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Falando um pouco sobre mim

O gosto pelo desenho me acompanha desde a infância, quando eu e meu irmão do meio brincávamos de copiar os desenhos das revistas em quadrinhos . Após esse período o gosto por esta arte ficou adormecido em mim até 1995, quando subitamente me ocorreu uma grande vontade de retomar o aprendizado do desenho a lápis. Iniciei os estudos No CUCA (Centro Universitario de Cultura  e Arte).
Dos livros que estudei, dois foram de fundamental importância: Aprendendo a desenhar com o lado direito do cérebro, da Dra. Betty Edwars e Luz e sombra no desenho artístico, de José Maria Parramon. Ambos se complementam de maneira espetacular, fornecendo todo o embasamento necessário ao desenho realístico de observação.
Dominados os princípios básicos do desenho realístico, aventurei-me na minha primeira exposição, o resultado me surpreendeu imensamente e a partir desse dia apaixonei-me definitivamente por retratar pessoas. Conseguir capturar a alma de uma pessoa, a semelhança perfeita e a ilusão da tridimensão, refletindo isso em um desenho feito exclusivamente com lápis e borracha, é uma experiência quase mística, tanto para quem retrata, quanto para quem é retratado.
Os benefícios que esse aprendizado trouxe à minha vida foram muitos. Aprendi que desenhar é uma função quase que exclusiva do hemisfério direito do nosso cérebro. Assim, quando se está absorto em um desenho, ocorre um silenciamento do hemisfério esquerdo e isso é fonte de imensa tranquilidade e bem-estar. Entra-se num estado de êxtase consciente, onde as palavras não são necessárias para a compreensão e execução da tarefa de desenhar, tudo é interpretado e convertido em imagens, formas e texturas dos infinitos tons de cinza que resultam no desenho pronto. Aprendi que desenhar é uma capacidade que pode ser aprendida e ensinada e depende muito menos de dom do que se imagina, estando mesmo ao alcance de qualquer pessoa.
Do meu ponto de vista, o aprendizado do desenho traz inúmeros benefícios às crianças em idade escolar, não só para as aulas de arte, como para todas as demais disciplinas, posto que exercitam fortemente a capacidade de observação, concentração e disciplina, além de aguçar a percepção de espaço, localização e perspectiva. Além desses benefícios, o desenho é a porta de entrada para as demais artes visuais, sendo a base principalmente para a pintura e a escultura.
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Mostra de artes visuais de Marluce Moura

De 19 á 23 de setembro na Assembléia Legislativa da Bahia.
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Gênios e Loucos

Um artista vive a vida a fazer loucuras e os normais vivem a vida a apreciar as loucuras dos artistas.
Uma rápida visita aos livros de história nos mostra como é tênue a linha que separa a genialidade da loucura. Seja a visão heliocêntrica do mundo de Copérnico ou a teoria da evolução de Darwin, muitos lampejos geniais foram a princípio recriminados como produto de um cérebro doentio. Hoje, porém, ninguém mais duvida da saúde psíquica de tais personalidades.
Mas não são poucos os psicólogos que sustentam que portadores de doenças psíquicas com freqüência trabalham em áreas criativas apenas porque a atividade artística os ajuda a proteger a própria mente da destruição. "A literatura me pegou pela mão e me salvou da loucura", ponderava a poeta americana Anne Sexton (1928-1974), que, em virtude de uma grave psicose, vivia sendo internada em clínicas psiquiátricas.
Criatividade como saída para a crise? Residiria aí o famigerado vínculo entre poder de criação e sofrimento psíquico? O fato de tantos pacientes psiquiátricos se beneficiarem de terapias envolvendo a pintura, a dança ou a música parece confirmar essa hipótese. Contudo, dois fatos não devem ser esquecidos: a maioria dos doentes não demonstra possuir fantasia extraordinária nem criatividade especial; tampouco a maioria dos escritores, poetas, músicos, designers, escultores ou pintores reconhecidos revela-se portadora de algum distúrbio mental.
A imagem excessivamente utilizada e romantizada do gênio maluco desacredita em certa medida o trabalho, o caráter e o estado mental dos que lidam com arte. E o fato de muitos artistas com enfermidades psíquicas terem recusado tratamento, no passado, talvez tenha contribuído para essa visão distorcida. O pintor norueguês Edvard Munch (1862-1944), por exemplo, que era maníaco-depressivo, temia que uma terapia pudesse extinguir seu poder criativo. "Prefiro continuar sofrendo desses males, porque são parte de mim e de minha arte", declarou. Sem ajuda médica, porém, corre-se o risco de que depressões e transtornos bipolares se acentuem com o tempo. Munch teve sorte: estava relativamente bem nos últimos anos de vida. Uma declaração da escritora americana Sylvia Plath nos diz um pouco sobre o sofrimento de artistas vítimas de distúrbios psíquicos: "Quando se tem uma doença mental, ser um doente mental é tudo que se faz, o tempo todo [...] Quando eu era louca, isso era tudo que eu era". Em casa, na manhã de 11 de fevereiro de 1963, essa poeta de extremo talento, vítima de depressão grave, abriu a torneira do gás. Tinha 30 anos.
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Conhecendo a minha profissão


Ela é vista como talentosa, sensível e criativa. Curiosa, gosta de pesquisar e é perseverante em tarefas difíceis. Esse é o meu perfil e dos artistas plásticos, conhecido por serem habilidosos em criar obras de arte nas mais diversas modalidades: pinturas, gravuras, colagens, desenhos, esculturas, instalações ou projetos multimídia.


(meu velho amigo artista Manoel Dessa)

Boa parte dos artistas plásticos são autodidata.



O Artista Plástico navega entre as inúmeras possibilidades de expressão artística do mundo em que ele vive. Hoje o mundo é praticamente comandado pelo domínio da imagem, da iconografia. Este profissional, portanto, não carecerá de recursos para trabalhar, neste universo povoado pela imagética.




Ele pode, assim, com todo potencial a sua disposição, produzir obras de arte – pinturas, esculturas, cerâmicas, desenhos, fotos, inúmeras esferas virtuais oferecidas pelo vasto campo da Internet, e as famosas instalações, que podem ser compostas por objetos aparentemente sem utilidade, materiais diversos e representações geradas virtualmente.



Com este arsenal não pertencente ao universo verbal, o artista pode se exprimir sobre o contexto em que ele vive, mobilizando para isso todo seu potencial, ou seja, sua originalidade; o conhecimento dos procedimentos técnicos que envolvem a produção visual, especialmente as noções cromáticas e os conhecimentos básicos do ofício de harmonizar os elementos que irão compor a obra de arte; capacidade de mobilizar sua aptidão motora e sensorial; e potencial perceptivo.



Este profissional, além da possibilidade de montar seu ateliê, pode atuar em museus, galerias e centros culturais, estruturando eventos artísticos e monitorias em mostras de artes, além de empreender estudos que tenham as obras da instituição como ponto de partida. Ele tem igualmente a oportunidade de produzir críticas de arte ou se devotar à docência acadêmica. O crescimento da Internet, com a proliferação contínua de sites, blogs e outras ferramentas, propicia também ao artista plástico exercer sua profissão neste ambiente tecnológico.

(Tela minha em exposição. Acrilico sobre tela 120x120 titulo"Apolinario")
Quem sabe faz ao vivo kkkk

O artista é muito mais que um mero reprodutor de técnicas, ele trabalha apaixonadamente, aliando suas emoções ao conhecimento das mais diversas linguagens artísticas, ao adquirir na graduação a observação de preceitos e normas, o saber ministrado pelos profissionais mais experientes, a habilidade de interagir com as pessoas a sua volta, com os outros artífices e especialmente com seus mestres, que muitas vezes atuam como pontes entre os estudantes e os artistas já inseridos no mercado. Nas salas de aula ele pode dilatar sua forma de ver o mundo e aprender a se comunicar com ele.

Tela minha em exposição no Museu

Atualmente há uma ampla gama de potencialidades artísticas, pois o número de suportes utilizados pelos artistas cresceu de forma espetacular no mundo moderno, principalmente com o advento do universo virtual. Nesta esfera a obra de arte não pode mais ser tradicionalmente conceituada como objeto que pode ser tocado. Há, assim, um vasto campo de trabalho a ser explorado pelo artista plástico. Vários profissionais iniciantes migram para as esferas da publicidade, da produção gráfica, do design, da elaboração de vitrines, das criações de figurinos ou de cenários televisivos e teatrais.

(meu mestre Herivelton Figuerêdo)

O artista plástico ainda não tem sua profissão regulada por leis, o que permite um maior incremento do mercado de trabalho, que exigirá do profissional apenas a habilidade necessária. O bom especialista poderá se aprimorar nos campos de design de objetos, da educação artística, da arte e do marketing, da museologia, da restauração de obras de arte, da história da arte, entre outros.
(amigo que é amigo >>> vai prestigiar) Hamilton Junior
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"Só me dirijo às pessoas capazes de me entender, e essas poderão ler-me sem
perigo."Marquês de sade

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