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sábado, 26 de janeiro de 2013

Auto-retrato

obs agora se escreve autorretrato com dois r muitas vezes é definido como representação que o artista faz de si mesmo dificilmente encontra-se artista, renomado ou não, que não tenha procurado produzir o seu. sou um alter ego da minha pessoa, nasci pelo desejo de ser, construindo, uma imagem ... neste instante de espaço-tempo a que, por convenção, se chama vida ... uma imagem foi a primeira realidade que apareceu ao meu olhar e, dizem, será uma sucessão de várias outras, a última sensação que terei ... muitas são secretas ... Autorretrato pode ser um desenho, um texto, uma canção. É alguém falando de si mesmo. Mas quem garante que ele não está inventando história? No meio da realidade, sempre vem um monte de fantasia. Como dizia John Lennon, “metade do que eu digo não faz sentido”. Agora, qual a metade que vale, você vai ter que descobrir sozinho. Seus sentimentos e percepções transcendem aos do homem comum, pela sua riqueza de experiências no pretérito, situação essa que, por vezes, dá motivos à falsa apreciação da ciência humana, que lhe classifica os transportes como neurose ou anormalidade, nos seus erros de interpretação. É que, em vista da sua posição psíquica especial, o artista nunca cede às exigências do convencionalismo do planeta, mantendo-se acima dos preconceitos contemporâneos, salientando-se que, muita vez, na demasia de inconsideração pela disciplina, apesar de suas qualidades superiores, pode entregar-se aos excessos nocivos à liberdade, quando mal dirigida ou falsamente aproveitada. Esse é o conceito que permeia todo o trabalho: o valor da amizade e o prazer de compartilhar com os outros o que se tem de melhor. “Tu me ensina a viver / Que eu te ensino a sonhar”. Um sentimento clássico que sempre se renova e hoje encontra sintonia com as novas relações virtuais, onde as pessoas se expõem cada vez mais na internet através de fotos, vídeos e textos. É claro que muitos, disfarçados por uma foto retocada, inventam um falso perfil para conseguir dizer certas coisas. Já é um começo. Aos poucos irão tomando coragem para revelar seus segredos mais íntimos de peito aberto, escancarado. No meio da fantasia, sempre vem um monte de realidade. Fernando Pessoa escreveu que “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente”. Tem gente que faz poesia. Tem gente que pinta um quadro. Tem gente que faz cinema. Agora, o que é delírio e o que é documentário? Vai saber... É o que a gente sabe fazer. É o nosso jeito de abrir o coração e contar história

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Marluce Moura. Tecnologia do Blogger.

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"Só me dirijo às pessoas capazes de me entender, e essas poderão ler-me sem
perigo."Marquês de sade

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