Amor libertário é amor incondicional, outrora é amor possessivo.
Simone
e Sartre construíram a mais bela lenda filosófica de amor de todos os
tempos. Embalados na elevação intelectual, essa relação durou cinqüenta
anos, essencialmente definida em termos de liberdade e transparência.
Entre
o dualismo Kantiano de verdades necessárias e verdades contingentes,
Sartre afirmava que o amor entre eles era um amor necessário, convindo
que conhecessem amores contingentes, ao passo que, acredito de fato,
somente os tornavam mais unidos em seus emaranhados de eternas
conquistas e companheirismo nas superações intelectuais.
Nos apelos
da sociedade moderna, seguimos a olhos cerrados um amontoado de
preceitos pouco dialéticos, cujos ditos por moral e aceitação social,
nos deixando à mercê do esquecimento sobre os verdadeiros valores que
nos tocam.
O verdadeiro amor não é moral e sim ético, o mesmo existe
em liberdade, com maturidade suficiente para evitar os desgastes que
reduzem a existência em possessividade.
1 comentários:
at: quinta-feira, dezembro 02, 2010 disse...
Olá, ótima postagem falar de Sartre e Beavoir. Adorei seu blog, estou por aqui seguindo, porque gente normal também me cansa!
Abraço.
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